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O paciente deve contar tudo ao seu Psicólogo?

Normalmente o paciente fica na dúvida se deve contar tudo ao seu Psicólogo, muitas vezes impedido pela vergonha. A resposta é, sim, deve.

O paciente deve contar tudo ao seu Psicólogo?

Este conteúdo não foi escrito por inteligência artificial.
Assim, você tem garantia de que ele possui qualidade, precisão e originalidade.


Resumindo, sim, o paciente deve contar tudo ao seu Psicólogo. A transparência na terapia é fundamental para atingir os objetivos clínicos.

Afinal, ela é um grande investimento de dinheiro e tempo.

O custo médio de uma sessão de terapia não sai barato. Portanto, se o paciente está investindo dinheiro em terapia, é melhor ser transparente para obter um plano de tratamento adequado às suas necessidades.

Além disso, o tratamento geralmente é um processo de longo prazo, com duração superior a seis meses.

Então, tendo em mente o investimento de custo e tempo, vale a pena ser honesto com o Psicólogo para garantir que o processo terapêutico valha a pena.

Apesar dos benefícios de ser honesto, cerca de 93% dos pacientes mentem para o Psicólogo.

As mentiras são sobre gostar dos comentários ou afirmar que a terapia foi eficaz, com o objetivo de serem educados ou protegerem os sentimentos do Psicólogo.

No entanto, uma mentira sobre concordar com o Psicólogo ou afirmar que a terapia é eficaz quando na verdade não é, prejudica o progresso do paciente.

Em vez disso, ser honesto ajuda a ter o melhor atendimento possível.

A relação entre o paciente e o Psicólogo é incrivelmente importante quando se trata de atingir os objetivos terapêuticos.

Um forte relacionamento com um paciente leva a grandes avanços.

No entanto, quando o paciente não é honesto com o Psicólogo, fica difícil construir um relacionamento autêntico.

Por sua vez, o Psicólogo pode não estar fornecendo o tratamento mais eficaz porque não está recebendo um feedback honesto.

Por que um paciente fica hesitante

Se o paciente mentiu na terapia ou não disse toda a verdade, é importante considerar as razões para tal.

Simplesmente afirmar que o paciente deve contar tudo ao Psicólogo não é suficiente para convencê-lo.

No entanto, pensar sobre os motivos que o levam a mentir, ou não se abrir é fundamental:

Vergonha

Sentir vergonha leva ao afastamento psicológico e até físico.

Se o paciente sente vergonha sobre detalhes de sua vida, de partes de seu passado ou até mesmo de como se sente na terapia, poderá encerrar o tratamento.

Relutância

É normal sentir hesitação ao compartilhar detalhes sobre a vida com alguém que não se conhece muito bem.

Mas, o paciente precisa ter mente que a terapia é um espaço seguro e que é mantido sem julgamento.

Embaraço

Talvez o paciente tenha exagerado em relação a algo em sua vida pessoal e se sinta envergonhado de compartilhar isso com o Psicólogo.

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No entanto, ele está lá para ajudar a entender essas reações, pensamentos e sentimentos.

Raiva

O paciente pode estar chateado com algo que seu Psicólogo disse e quer dizer a ele como se sente.

Apenas mencionar que se sente incomodado cria um diálogo para que paciente e Psicólogo trabalhem juntos.

Medo

Também é possível que o paciente tenha medo de compartilhar coisas sobre sua vida. Talvez ele tenha passado por traumas ou problemas de relacionamento, e teme qual será a reação do Psicólogo.

Todas as suas emoções são válidas, e é sempre mais saudável compartilhá-las com seu Psicólogo.

Se o paciente se sentir julgado ou envergonhado por seu Psicólogo, por mais assustador que seja, é importante dizer isso a ele.

Se a resposta recebida não for profissional ou ser compassiva, é melhor que o paciente encontre um novo profissional.

O Psicólogo vai achar o paciente estranho?

Sejam honestos: existem muitos Psicólogos ruins por aí, mas os bons não fazem isso. Os bons Psicólogos apreciam a natureza sagrada do que acontece na terapia, e veem o paciente de uma maneira diferente de qualquer outra pessoa.

Um bom Psicólogo não para onde a maioria das pessoas para quando o paciente conta algo estranho sobre si. Ele não dirá: “Uau, isso é estranho”:

  1. Ele sabe que somos todos “estranhos” quando ninguém mais está olhando, porque “normal” é apenas uma atuação que representamos quando estamos em público;
  2. Ainda mais importante, ele se importa. Ele está curioso, talvez até fascinado com o que o paciente está contando, e quer ajudá-lo a descobrir por que ele faz aquela coisa estranha que faz.

Mesmo que a maneira como o paciente se comporta seja peculiar, o Psicólogo estará mais interessado em entender o que impulsiona aquele comportamento.

Os limites da confidencialidade

Embora os Psicólogos sejam obrigados a manter os assuntos de seus pacientes confidenciais, é importante lembrar que há momentos em que ele pode quebrar essa confidencialidade. Normalmente por razões legais e éticas.

Um Psicólogo quebrará a confidencialidade apenas em circunstâncias de emergência, como as seguintes:

  • O paciente tem a intenção de prejudicar a si mesmo ou aos outros;
  • O paciente compartilha informações sobre abusos, seja de crianças, idosos ou pessoas com deficiência;
  • O Psicólogo recebe uma ordem judicial. Isso ocorre nos casos em que o paciente está envolvido em um processo legal e sua saúde mental precisa ser avaliada.

É sempre bom que o paciente pergunte ao Psicólogo sobre a confidencialidade, de modo que tenha uma melhor compreensão do que pode ser relatado.

Na maioria das vezes sim, o paciente pode confiar no Psicólogo. Ele leva a confidencialidade muito a sério.

Qualquer Psicólogo que não o fizer corre o risco de perder seu registro profissional e ser impedido de exercer a profissão.

Portanto, embora não haja garantia absoluta de que os segredos do paciente estejam seguros com o Psicólogo, ele pode ir ao consultório com a confiança de que a confidencialidade será respeitada.

O que fazer se não houver confiança?

É desconfortável para um paciente se ele for totalmente transparente com um Psicólogo, mas não confiar nele. O sentimento de desconfiança na aliança terapêutica tem várias origens:

  • A expressão de negatividade do Psicólogo diante de um problema profundamente íntimo do paciente;
  • O Psicólogo tem uma cultura diferente, e o paciente sente que ele não conseguem entender sua experiência;
  • A confiança já é um desafio para o paciente, e ele não está pronto para deixar o Psicólogo entrar;
  • O paciente e o Psicólogo não formaram um boa combinação.

Os Psicólogos são profissionais de saúde mental treinados. Eles estão lá para ajudar a resolver coisas desconfortáveis, mesmo que isso signifique apoiar o paciente na busca por um novo profissional.

Se o paciente acredita que Psicólogo contará a outras pessoas as informações profundamente pessoais que ele compartilha, a terapia não funcionará.

O paciente se conterá, mentirá ou evitará o assunto sobre o qual mais precisa falar, e sua terapia será superficial.

Pode levar algum tempo para o paciente encontrar um Psicólogo em que se sinta confortável. Na jornada de cura, a honestidade do paciente consigo mesmo e com o Psicólogo é fundamental.

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