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Como a compersão é capaz de beneficiar os relacionamentos?

Grupo de pessoas sorrindo ao verem umas as outras felizes

Se você vir seu parceiro se aconchegando em outra pessoa, pode sentir ciúmes. Mas e se você sentisse outra coisa: uma emoção positiva? Uma sensação de calor e felicidade? Isso se chama compersão.

Inicialmente cunhada pela Kerista Commune em São Francisco, a palavra “compersão” está se tornando cada vez mais popular. Por estar associada ao poliamor, a compersão se torna cada vez mais popular à medida que a não-monogamia consensual ganha espaço.

Embora a compersão seja muitas vezes chamada de “o oposto do ciúme”, é possível senti-las simultaneamente. Também é possível cultivar sentimentos de compersão, quer você seja monogâmico ou não.

Qual o significado de compersão?

Compersão é a emoção positiva que se sente quando se vê o parceiro envolvido com outra pessoa. Imagine uma boa sensação que você experimenta ao ver seu melhor amigo aconchegado com o seu cônjuge. Você pode pensar: “Fico tão feliz ao vê-los bem.”. Agora, imagine que você tem a mesma emoção positiva, mas pelo seu parceiro.

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Compersão é sentir-se alegre ao ver a alegria de outra pessoa. Trata-se de empatizar com a felicidade dela. Se você já se sentiu feliz por alguém, experimentou algo como compersão.

O que é compersão no poliamor?

Compersão é um termo comumente usado em comunidades poliamorosas. Mas, o poliamor não é a única forma de não-monogamia consensual. Outras formas de não-monogamia consensual incluem:

  • Poligamia: casamento entre várias pessoas;
  • Relacionamentos abertos: relações sexuais entre várias pessoas;
  • Swing: casais “trocando” parceiros sexuais;
  • Trisal: três pessoas que namoram umas às outras;
  • Polifidelidade: todos os parceiros de um grupo concordam em não ter relacionamentos românticos e sexuais fora do grupo estabelecido;
  • Sexo casual: as pessoas têm relações sexuais sem compromisso, possivelmente com múltiplos parceiros sexuais;
  • Namoro casual: as pessoas namoram várias pessoas sem nenhum compromisso.

A compersão pode existir em qualquer uma destas configurações de relacionamento. Claro, isso não significa que pessoas não-monogâmicas nunca sintam ciúmes. Pelo contrário, pessoas consensualmente não-monogâmicas podem e sentem ciúmes.

Embora o termo “compersão” tenha se originado em uma comunidade poliamorosa, ela não é exclusiva de relacionamentos não-monogâmicos. Muitas pessoas monogâmicas a identificam quando aprendem a nomeá-la.

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Como a compersão se aplica aos relacionamentos românticos?

A compersão pode ser aprendida? Sim, a compersão é definitivamente um sentimento que pode ser aprendido.

Uma das razões pelas quais as pessoas acham difícil sentir compersão é porque não aprendem a palavra enquanto são jovens e estão desenvolvem seu vocabulário emocional. Se alguém quiser aliviar a dor do ciúme, então nutrir sentimentos de compersão vai ajudar.

Ainda assim, é preciso evitar o perfeccionismo: o ciúme é natural e ninguém se torna mau por senti-lo, ou não sentir a compersão espontaneamente.

Reconheça o ciúme

Embora contra-intuitivo, reconhecer o ciúme é o primeiro passo para nutrir a compersão. Ele é uma emoção humana saudável e comum, então ao invés de sentir vergonha e reprimi-lo, é melhor reconhecê-lo e aceitá-lo.

As pessoas que lidam bem com o ciúme tendem a reconhecê-lo e não o julgam como um sentimento ruim. Pelo contrário, eles a normalizam e sabem que podem pedir o que precisam: segurança, carinho ou mais tempo com o parceiro.

Pratique com relacionamentos não românticos

Nossa sociedade tende a colocar muita ênfase no ciúme como um comportamento romântico, mas aprender a sentir compersão quando um amigo ou membro da família está feliz é um excelente ponto de partida. Tente perceber as situações em que você se sente animado ou feliz por outras pessoas.

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Quando você tem aquela sensação positiva por alguém que conquista algo incrível, isso é compersão.

Observe as sensações corporais

Como se sente, fisicamente, quando você está feliz por outra pessoa? Ao percebe essas sensações, é útil rotulá-las como compersão para aumentar a consciência do conceito. Você pode sentir calor no peito, barriga relaxada, suavidade no pescoço e nos ombros, formigamento nos dedos ou inúmeras outras sensações de prazer e alegria.

Conhecer os primeiros sinais vai ajudá-lo a sintonizar-se com eles quando se deparar com uma situação em que o ciúme e a compersão podem prosperar.

Deixe a compersão e o ciúme coexistirem

Embora a compersão seja descrita como o “oposto do ciúme”, você pode sentir as duas simultaneamente. A compersão não exige que você pare de sentir ciúmes. Da mesma forma que pode se sentir feliz e triste ao mesmo tempo, você pode sentir compersão e ciúme.

Próximos passos

A compersão é uma emoção humana natural, assim como o ciúme. Embora ela não seja um termo que ouvimos com tanta frequência quanto o ciúme, é possível cultivá-la em nossos relacionamentos: românticos e não românticos, monogâmicos e não-monogâmicos.

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