Durante muito tempo, ouvi falar sobre a tal “resistência” como uma espécie de barreira invisível que as pessoas criam contra sua própria cura. Se você já fez terapia, talvez tenha escutado frases do tipo: “isso é uma resistência sua, como se qualquer silêncio, dúvida, desconforto ou recuo diante do que se fala em sessão fosse, na verdade, um mecanismo inconsciente atrapalhando o tratamento. E mais: como se o problema estivesse exclusivamente em você.
Eu mesmo, por anos, aceitei essa ideia como se fosse uma verdade absoluta. Mas, com o tempo, e com escuta crítica, comecei a perceber o quanto essa noção é perigosa, injusta e até mesmo violenta.
Este artigo nasceu da necessidade de dar voz a quem muitas vezes é silenciado no consultório: você, paciente. Minha intenção é compartilhar uma análise profunda e honesta sobre o conceito de resistência, expondo suas contradições, seus riscos éticos e suas limitações práticas.
Quero te convidar a refletir comigo: será que aquilo que chamam de resistência não é, na verdade, a sua forma legítima de se proteger? De pedir mais tempo? De expressar uma dúvida real?
O que é “resistência” na terapia?
Para começar essa conversa com clareza, precisamos entender de onde vem esse termo tão comum no vocabulário da terapia. A palavra “resistência” foi criada por Sigmund Freud, o pai da psicanálise, no final do século XIX. Ele observava que seus pacientes, durante as sessões, pareciam evitar falar sobre certos assuntos, ficavam em silêncio ou mudavam de tema repentinamente quando algo desconfortável surgia.
Freud interpretou esses comportamentos como tentativas inconscientes de evitar sentimentos dolorosos ou memórias reprimidas.
Segundo ele, a mente criava essas barreiras sem que a pessoa soubesse, como uma espécie de defesa automática contra o sofrimento. Por isso, a resistência passou a ser vista como algo natural, até esperado, dentro do processo terapêutico. Um obstáculo interno que impediria o paciente de acessar lembranças importantes para sua cura emocional.
Com o tempo, essa ideia se consolidou: se a pessoa hesita, nega, discorda ou recua, é porque está resistindo à terapia.
Mas perceba um detalhe: essa lógica parte da suposição de que o paciente sempre está fugindo de algo e que o terapeuta sabe exatamente o que é. O que acontece, então:
- Quando a pessoa apenas está desconfortável com o rumo da sessão?
- E se ela não se sente segura para continuar?
- E se o tema em questão não faz sentido para ela naquele momento?
Nenhuma dessas possibilidades costuma ser considerada quando o discurso da resistência é usado como explicação para tudo.
É aqui que começam os problemas. Porque quando o conceito de resistência se transforma numa resposta automática, usada para justificar qualquer desacordo ou silêncio, ele deixa de ser uma ferramenta de escuta e passa a ser uma ferramenta de controle. E isso, para quem está em posição vulnerável, pode ser devastador.
Quando tudo vira resistência
Uma vez, durante um atendimento, eu questionei o direcionamento que a terapeuta estava dando à nossa conversa. Eu disse que não via sentido em voltar sempre ao mesmo assunto, que aquilo me cansava, me deixava confuso. Ela me olhou com um ar paciente e respondeu: “Isso é sua resistência falando.“.
Naquele momento, algo em mim se calou. Parecia que, independentemente do que eu dissesse, qualquer tentativa de discordância seria usada contra mim. Aquilo que deveria ser um espaço de escuta se transformou numa armadilha sutil.
Esse tipo de experiência não é raro. Em muitos modelos de terapia, especialmente os inspirados pela psicanálise clássica, qualquer reação do paciente que fuja do esperado pode ser interpretada como resistência. Você fica em silêncio? Está resistindo. Fala demais? Também está resistindo. Ri? Resiste. Chora? Resiste. Discorda? Com certeza está resistindo.
Isso cria uma situação muito perigosa: uma teoria que explica tudo, na prática, não explica nada. Afinal, se qualquer comportamento serve para confirmar uma ideia, essa ideia se torna infalsificável e, portanto, deixa de ter valor científico e clínico real.
Além disso, há um desequilíbrio profundo nessa lógica. O paciente é visto como alguém que não sabe o que está fazendo, movido apenas por forças inconscientes, enquanto o terapeuta aparece como aquele que sabe a verdade por trás de cada atitude.
Esse tipo de relação é assimétrica e é profundamente desrespeitosa com a vivência de quem está ali buscando ajuda.
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Será que não está na hora de admitir que nem todo silêncio é fuga? Que nem toda discordância é defesa? Que, às vezes, o que a psicologia chama de resistência é apenas a sua forma legítima de dizer “isso não faz sentido pra mim“, “não me sinto pronto“, ou simplesmente: “eu penso diferente“?
A resistência como justificativa para o fracasso
Pouca gente fala sobre isso, mas há um risco silencioso no uso indiscriminado do conceito de resistência: ele serve para proteger o terapeuta e a técnica, em vez de acolher verdadeiramente o paciente. E vou te contar por quê.
Imagine que você esteja passando por um processo terapêutico e, depois de meses, sente que não está melhorando. Sente que não avança, que está empacado.
Quando traz essa frustração para a sessão, esperando acolhimento, recebe uma devolutiva dura: “Isso faz parte da sua resistência. Você ainda está se defendendo.” De novo, o problema recai sobre você e não sobre o método, não sobre o terapeuta, não sobre a relação. É você quem está resistindo, logo, é você quem está impedindo seu próprio progresso.
Isso, além de injusto, é perigoso. Porque transforma o fracasso da terapia em culpa do paciente. Você entra em sofrimento, paga por ajuda profissional, e ao invés de receber apoio, ganha um diagnóstico velado de autossabotagem. Isso só reforça sentimentos de inadequação, de incapacidade, de ser difícil demais, complicado demais, ou até irrecuperável.
E tem mais: esse tipo de postura também inibe a crítica. Se você expressa insatisfação com a condução da terapia, será interpretado como alguém que está evitando encarar verdades dolorosas. Assim, o terapeuta se mantém protegido em sua posição, enquanto você se vê cada vez mais sozinho, confuso e culpado.
A pergunta que precisamos fazer é simples: por que não considerar que se a terapia não está funcionando talvez não seja só resistência do paciente? Talvez seja falta de sintonia. Talvez o método usado não seja o mais adequado para você. Talvez você precise de outra abordagem, outro ritmo, outra escuta. E tudo bem.
Insegurança, medo e ritmo pessoal não são resistências
Nem sempre é fácil colocar em palavras o que sentimos. Às vezes, o que chamam de resistência é apenas medo. Medo de ser julgado, medo de tocar numa ferida antiga, medo de sentir de novo aquilo que você passou a vida tentando esquecer.
Outras vezes, é só uma questão de tempo: você ainda está digerindo certas coisas, testando o ambiente, observando se é seguro. Isso não é resistência. Isso é cuidado. É inteligência emocional. É preservação.
Lembro de uma paciente que ficava em silêncio por longos minutos nas primeiras sessões. Alguns terapeutas talvez enxergassem aquilo como resistência. Mas, com o tempo, ela me contou que havia sido silenciada durante toda a infância e que aprendeu a sobreviver calada.
Quando finalmente conseguiu falar, sua primeira frase foi: “Obrigada por não me forçar.” Se eu tivesse interpretado seu silêncio como resistência e pressionado por respostas, talvez nunca tivéssemos chegado a esse ponto de confiança.
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O que quero dizer com isso? Que cada pessoa tem um ritmo próprio. Há quem precise de muitas sessões para confiar, para conseguir nomear sentimentos, para entender o que sente. Há quem precise testar, falar de coisas aparentemente banais até sentir que pode mergulhar mais fundo. E tudo isso faz parte. Não é resistência, é processo.
Mas, quando um modelo clínico está comprometido em ver tudo como defesa inconsciente, ele perde a chance de escutar o que está sendo dito, mesmo quando não há palavras. Ele se fecha para o que realmente importa: o vínculo. E, sem vínculo, não existe terapia de verdade.
Então te pergunto: você já foi rotulado de “resistente” quando, na verdade, só precisava de mais tempo?
A resistência não tem base científica
Talvez você nunca tenha se perguntado isso, mas vale refletir: existe alguma prova de que a tal “resistência” realmente exista da forma como muitos terapeutas descrevem? A resposta curta é: não.
Apesar de ser um conceito amplamente usado na psicanálise e em algumas outras abordagens, a resistência, como foi definida originalmente, não possui validação empírica.
Isso significa que não existem instrumentos científicos confiáveis que consigam medi-la de forma objetiva. Tampouco há consenso entre pesquisadores sobre o que, exatamente, configura resistência. Cada autor dá uma definição diferente. Alguns nem sequer usam mais o termo.
Nas terapias com prática baseada em evidências, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Entrevista Motivacional, o termo foi abandonado ou radicalmente ressignificado.
Nessas abordagens, comportamentos de recuo ou evitação são vistos como ambivalência, como dúvidas legítimas, como movimentos naturais de quem está lidando com algo difícil. Não como obstáculos, mas como partes do processo.
Além disso, essas terapias propõem que a mudança acontece dentro de uma aliança colaborativa entre paciente e terapeuta. Não há espaço para imposição de interpretações unilaterais. Se você diz que não quer falar sobre algo, o terapeuta acolhe isso. Se você questiona um método, ele ajusta. Se você precisa de mais tempo, o tempo é respeitado.
E isso faz toda a diferença. Porque um processo terapêutico não deve ser uma luta entre quem quer mudar e quem resiste à mudança, mas um diálogo honesto entre duas pessoas: uma buscando ajuda, e a outra oferecendo escuta, compreensão e caminhos possíveis.
A resistência como silenciamento do paciente
Poucas coisas são mais frustrantes do que tentar expressar uma dúvida ou desconforto e ser desqualificado no mesmo instante. E é exatamente isso que muitas pessoas relatam sentir ao ouvir: “Isso é só resistência sua.“. A frase, aparentemente neutra, se torna uma ferramenta de silenciamento, especialmente quando usada para invalidar aquilo que você sente, percebe ou pensa.
Pense comigo: se tudo o que você disser que não se alinha com a teoria do terapeuta for interpretado como um problema seu, o que sobra? Qual é o seu espaço de fala? Onde entra sua autonomia? A ideia de resistência, mal utilizada, te transforma em culpado até quando tenta se posicionar.
Eu já escutei histórias de pacientes que saíram de sessões se sentindo culpados por estarem desconfortáveis. Gente que começou a duvidar da própria intuição. Que achou que estava fugindo da verdade só porque ousou dizer: “Não me senti bem com isso.“.
Gente que foi tachada de resistente porque questionou uma técnica, uma leitura, uma interpretação. Isso não é terapia. Isso é hierarquia, é imposição, é abuso simbólico disfarçado de cuidado.
E o mais grave: em vez de abrir espaço para o afeto, para a escuta sensível, para o vínculo simbólico entre duas subjetividades, a teoria se impõe como verdade absoluta. Nesse modelo, o terapeuta não escuta. Ele diagnostica. Não dialoga. Ele interpreta. E o paciente, ao menor sinal de discordância, é taxado como inconsciente da própria resistência.
O que deveria ser um espaço de construção conjunta se torna um tribunal em que você é, ao mesmo tempo, acusado, réu e sentenciado, sem chance de defesa. E isso, para alguém em sofrimento emocional, pode ser devastador.
Já te fizeram duvidar da própria percepção usando um discurso técnico? Isso não é cuidado. É gaslighting institucionalizado.
E se não for resistência?
Nem todo recuo é fuga. Nem todo silêncio é defesa. Nem toda discordância é sabotagem. Essas frases, que parecem óbvias fora do consultório, muitas vezes são esquecidas dentro dele. Por isso, quero te convidar a imaginar outras possibilidades — mais humanas, mais sensíveis, para explicar o que chamam de resistência.
Talvez você esteja com medo. Medo real. Medo de que o terapeuta julgue, de que você se desestabilize, de que tudo volte à tona de forma descontrolada. Talvez você ainda esteja testando os limites daquele espaço: vendo até onde pode confiar, se o outro está de fato presente, se você pode se mostrar por inteiro. Isso não é resistência. Isso é inteligência emocional. É instinto de sobrevivência.
Talvez o método não te represente. Talvez a linguagem usada não converse com a sua história, com sua cultura, com suas vivências. Talvez o ritmo da sessão seja rápido demais. Ou lento demais. Talvez a técnica usada tenha funcionado para outras pessoas, mas não para você. E tudo bem. Você não é obrigado a se encaixar em uma teoria. A teoria é que deve se ajustar a você.
É possível, e necessário, pensar o que você sente a partir de outras lentes. Lentes que reconheçam seu direito de se proteger, de discordar, de pedir tempo, de escolher o que compartilhar e o que guardar. Existem terapias que valorizam isso. Que escutam sem rotular. Que acolhem sem apressar. Que constroem sentido junto com você, e não apesar de você.
O que chamam de resistência pode ser apenas a linguagem legítima da sua dor.
Perguntas que você deve fazer
Chegando até aqui, talvez você esteja se perguntando: “Mas como eu posso saber se estou mesmo resistindo ou só tentando me proteger?“. E essa é uma ótima pergunta porque ela aponta para algo fundamental: o desejo de entender a si mesmo sem se entregar, automaticamente, às explicações prontas dos outros. E isso, por si só, já é um sinal de saúde psíquica.
A terapia não deve ser um espaço onde você aprende a obedecer. Mas um espaço onde você aprende a se escutar. E, para isso, é preciso que algumas perguntas importantes sejam feitas, tanto por você e também pelo seu terapeuta.
Veja algumas delas:
- O que estou sentindo quando recuo? É medo, confusão, dúvida, ou algo que nem sei nomear ainda?
- Me sinto seguro(a) neste espaço? Sinto que posso discordar e ainda assim ser acolhido(a)?
- Meu terapeuta escuta minhas palavras ou está apenas tentando encaixá-las em teorias?
- Tenho liberdade para dizer que algo não faz sentido para mim, sem medo de ser rotulado(a)?
- Sinto que estamos construindo algo juntos, ou apenas tentando decifrar o que há de errado em mim?
Essas perguntas não são fáceis. Elas incomodam, mas são necessárias. Porque, no fundo, a verdadeira transformação começa quando deixamos de ser obedientes e passamos a ser autores de nós mesmos. Quando saímos da posição de quem resiste à verdade e passamos a ocupar o lugar de quem busca sua própria verdade, com coragem, com dúvidas, com humanidade.
Você não é um enigma a ser desvendado. Você é uma pessoa. Com história, ritmo, tempo e direitos. E todo processo de escuta deveria começar por aí.
BÔNUS: E se o resistente for… o terapeuta?
Sinceramente, tem uma coisa que poucos gostam de admitir: às vezes, quem está resistindo é o próprio terapeuta.
Sim, eu sei. Pode parecer heresia. Afinal, ele estudou anos, tem formação, títulos, participa de congressos com palavras que ninguém entende. Mas veja bem: nenhum diploma imuniza alguém contra o medo de errar, a arrogância intelectual ou a boa e velha dificuldade em ouvir o outro sem filtro teórico.
Imagine a cena: o paciente chega e diz que não está se sentindo bem na terapia. Que tem a sensação de que não é escutado de verdade. Que gostaria de experimentar um outro tipo de abordagem. O que ele faz? Agradece o feedback? Se pergunta o que pode melhorar? Dá um passo atrás e reavalia a própria escuta?
Não. Ele franze a testa e responde, com voz grave: “Isso é resistência.“
Ah, que conveniente. A verdade é que usar o conceito de resistência como escudo é uma forma elegante de não olhar para si mesmo. É uma cortina de fumaça teórica que impede o profissional de se perguntar: “Será que estou escutando de verdade ou só tentando confirmar minhas hipóteses?” Ou ainda: “Será que estou confortável com a incerteza ou preciso controlar tudo através da interpretação?“
Porque sim, tem terapeuta que resiste. Resiste à crítica. Resiste à mudança. Resiste ao desconforto de não saber. Resiste à ideia de que o paciente pode ter razão. Resiste até a rir de si mesmo. E convenhamos: um pouco de humildade não faz mal a ninguém, nem mesmo (ou especialmente) a quem segura a prancheta.
Então, fica a pergunta final: quem está resistindo aqui, afinal?
Palavras finais
Ao longo deste texto, você viu que o conceito de resistência, apesar de antigo e amplamente utilizado, carrega consigo diversas contradições e riscos. Ele serve como explicação genérica para qualquer comportamento do paciente e, justamente por isso, se torna frágil. Quando tudo é resistência, nada é. E o que deveria ser uma ferramenta de compreensão acaba se tornando um mecanismo de silenciamento.
Também vimos que o uso indiscriminado desse termo gera impactos emocionais profundos. Leva você a se culpar por não melhorar, a duvidar da própria percepção e a se calar diante de desconfortos legítimos. Isso não é cuidado, é descuido. Não é acolhimento, é imposição. E, infelizmente, acontece com mais frequência do que deveria.
Por isso, te convido a olhar para seus silêncios, suas pausas, suas discordâncias com outros olhos. Com respeito. Com curiosidade. Com autonomia. Porque talvez o que te disseram ser resistência seja, na verdade, a sua forma mais honesta de se proteger, de dizer “ainda não“, de construir confiança, de existir com dignidade. E isso merece ser escutado, não rotulado.
A terapia não deve ser uma luta contra você mesmo. Deve ser uma travessia ao seu lado.
Se em algum momento te fizeram sentir que você era o obstáculo da própria cura, saiba: você tem o direito de questionar. De mudar. De recomeçar. Porque seu processo é seu. E ninguém — por mais títulos ou teorias que possua — conhece melhor a sua dor do que você mesmo.
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