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O que é e o que não é amor verdadeiro?

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O que é e o que não é amor verdadeiro?

A busca pelo amor verdadeiro sempre foi um desejo humano. Mas será que ele existe? O que caracteriza uma relação baseada em amor verdadeiro?


O amor verdadeiro é como um verbo, dinâmico e que requer ação para prosperar. Para nos conectarmos e sustentarmos esses sentimentos amorosos, temos que tomar atitudes que também sejam amorosas.

Caso contrário, viveremos apenas na fantasia.

O vínculo fantasioso é uma ilusão de conexão, proximidade e que perpetua a distância emocional.

Ele se forma quando os casais substituem o amor verdadeiro e a proximidade pela forma de estar em um relacionamento. A vivacidade e a atração entre os indivíduos diminui.

Os sinais de amor verdadeiro em um relacionamento incluem segurança, respeito e compreensão.

Na verdade, o verdadeiro amor em seu sentido real envolve como você age em um relacionamento com alguém.

Além disso, envolve a expressão de apreciação em vez de tomá-los como garantidos.

Apesar de frustrante, também é muito estimulante aceitar o fato de que a única pessoa sobre a qual temos algum controle verdadeiro em um relacionamento somos nós mesmos.

Portanto, podemos escolher entre nos envolver em comportamentos destrutivos para a intimidade, ou realizar ações que expressam sentimentos de amor, compaixão, afeto, respeito e bondade.

Qual é o significado?

Você não pode identificar os sintomas do amor verdadeiro no momento em que se sente atraído por alguém.

Os sinais dele florescem com o tempo. É quando a fase de “lua de mel” acaba, você lida com os desafios e o amor amadurece.

Quando você o encontra, é o momento mais emocionante e reconfortante.

Quando sabe-se que pode ser você mesmo e alguém o ama genuinamente, isso lhe dá a felicidade que nunca experimentou antes.

O amor verdadeiro é um vínculo único e apaixonado que conecta vocês como um casal que deseja o melhor para a outra pessoa, independentemente do que isso signifique para eles. É a base para um relacionamento saudável e amoroso.

O verdadeiro amor é autêntico e genuíno.

Você pode ser total e completamente você mesmo. Todas as pequenas coisas que se somam ao longo do tempo mostram amor incondicional sem a expectativa de receber algo em troca.

Não se trata de frio na barriga, mas de uma sensação constante de calma, paz e confiança. Ele não é exigente, rude ou desconfiado.

Quando alguém o experimenta?

A única pergunta que todos temos é: “como saber se é amor verdadeiro”? É diferente para cada casal.

Alguns podem perceber os seus sinais depois de alguns meses, enquanto outros levam anos ou até uma década.

Infelizmente, nem todo mundo vai conseguir experimentá-lo, já que o amor em si é uma busca e um risco.

Mas, para aqueles que querem saber o que é o verdadeiro amor em um relacionamento, a resposta é: a percepção de que você ama seu parceiro além da atração e além dos bons momentos.

É quando você superou os mal-entendidos e ainda escolhe estar com essa pessoa. É onde seu amor se torna incondicional e maduro.

Para escolher consciente e consistentemente o último, é fundamental olhar para as características vitais que sustentam o amor verdadeiro.

Características

  • Para manter a proximidade, os casais precisam ser abertos um com o outro, o que significa estar disposto a ouvir feedback sem ser defensivo ou desencorajador. É preciso procurar a essência da verdade no que estão dizendo. Essa verdade oferece uma pista importante sobre as maneiras pelas quais eles estão se afastando sem perceber. Mesmo que não concordemos com tudo, ouvir o outro faz com que ele se sinta visto e cuidado. Por outro lado, a punição por ser honesto e direto interrompe a comunicação;
  • Um relacionamento prospera quando ambas as pessoas estão em contato com um lado vivo, aberto e vulnerável de si mesmas, que acolhe novas experiências. Não temos que amar e participar de tudo o que nosso parceiro gosta, mas compartilhar novas atividades, visitar novos lugares e quebrar rotinas dá vida nova a um relacionamento que será revigorante para ambas as pessoas;
  • Dizer a verdade é uma das primeiras lições que a maioria de nós aprendemos quando crianças. No entanto, como adultos, haverá algumas decepções em nossos relacionamentos mais íntimos. Quando somos desonestos, prestamos um grande desserviço ao outro, ao relacionamento e a nós mesmos. Para nos sentirmos bem ​​com o parceiro, devemos confiar nele, e isso só se consegue com honestidade;
  • Para evitar um vínculo de fantasia, precisa-se ver a outra pessoa separada de nós. Isso significa respeitá-la como indivíduo único e autônomo. Frequentemente os casais tendem a assumir papéis ou fazer jogos de poder. Podemos dizer ao outro o que fazer ou como agir, falar um pelo outro e sobre o outro, de maneiras que limitam e definem. Tratamos a outra pessoa como nosso braço direito. Então não somos mais atraídos por ele do que por nosso braço direito;
  • O afeto é uma grande parte de como expressamos amor. Quando nos isolamos de nossos sentimentos de afeto, amortecemos o relacionamento. Isso enfraquece a centelha entre nós e nosso parceiro. A sexualidade se torna rotineira ou impessoal e, como resultado, ambos os parceiros se sentem mais distantes e menos satisfeitos. Manter o amor verdadeiro significa estar em contato com uma parte de nós que deseja contato físico e está disposta a dar e receber afeto;
  • É fácil projetar em nosso parceiro ou entender mal as coisas que ele está dizendo. Também é fácil ficar preso em nosso próprio ponto de vista, sem conseguir ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa. Sempre seremos dois seres diferentes e com duas mentes soberanas, então nem sempre estaremos de acordo. No entanto, é importante realmente tentar entender o outro de um ponto de vista mais claro. Quando ele se sente visto e compreendido, é muito mais provável que amoleça e veja nossa perspectiva também;
  • Muitos casais se veem envolvidos em dinâmicas em que um age como pai e o outro como filho. Um olha para o outro em busca de orientação, e depois se ressente dessa pessoa por lhe dizer o que fazer. Ou uma pessoa tenta controlar a situação, depois reclama que a outra pessoa é irresponsável, imatura ou passiva. Para que um relacionamento seja verdadeiramente amoroso, deve ser igualitário. Quando uma pessoa tenta controlar ou manipular a outra, seja gritando, bloqueando e bancando a vítima, ninguém vivência um relacionamento adulto, igualitário e amoroso.

Como criar?

Agora que você conhece as características do amor verdadeiro, como poderá dar passos em direção à ele?

Em primeiro lugar, é importante reconhecer que, apesar dessas discrepâncias claras entre o amor verdadeiro e a fantasia, muitas pessoas confundem um com o outro.

Elas até preferem a fantasia à realidade, porque é menos doloroso parecer conectado do que realmente se sentir conectado a alguém.

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Muitos ficam presos no conto de fadas, nos elementos superficiais ou na forma do relacionamento.

Eles se apaixonam pela ilusão da conexão ou segurança que a situação oferece, mas não se deixam aproximar demais do outro.

Isso ocorre porque, embora a maioria de nós pense que queremos amor, muitas vezes, na verdade, tomamos atitudes para afastá-lo.

É por isso que o primeiro passo para ser mais amoroso é conhecer e desafiar nossas próprias defesas.

Muitas pessoas têm medos da intimidade dos quais nem mesmo estão cientes. Elas são tolerantes em realizar seus sonhos de se apaixonarem na fantasia, mas intolerantes em ter esse sonho realizado na realidade.

Ser amado por alguém ameaça as defesas e desperta dor emocional.

Tanto dar quanto receber amor tende a interromper as formas negativas, mas familiares, de pensar sobre elas mesmas.

Em um nível inconsciente sentem que, se não afastarem o amor, o mundo inteiro como o experimentam será destruído e não saberão quem são.

Por esses motivos, o maior obstáculo para encontrar e manter um relacionamento amoroso somos nós.

Se crescemos nos sentindo rejeitados, podemos nos sentir ansiosos por nos aproximar demais de outra pessoa.

Sentimos que não podemos realmente confiar em um parceiro, então nos apegamos a essa pessoa ou a afastamos, levando ao mesmo resultado de criar distância.

Se nos sentimos criticados ou ressentidos em nossa infância, podemos ter problemas para nos sentirmos confiantes ou valiosos em nossos relacionamentos.

Procuraremos parceiros que nos diminuem de maneiras que nos parecem familiares, ou nunca aceitaremos totalmente os sentimentos amorosos por nós, já que ameaçam a autopercepção inicial.

Se nos sentimos invadidos no início de nossas vidas, ou se tivemos um pai “emocionalmente faminto”, evitaremos a intimidade e nos sentiremos pseudoindependentes, ou podemos inconscientemente procurar pessoas que dependem de nós para atender a as suas necessidades.

Novamente, esses dois extremos levam a relacionamentos que carecem de proximidade e intimidade reais.

A boa notícia é que podemos quebrar esses padrões de relacionamento destrutivos, conhecendo melhor a nós mesmos e nossas defesas.

Uma abordagem para desafiar padrões e defesas antigas, um processo chamado de diferenciação. Esse processo envolve quatro etapas:

  • Diferenciar as atitudes críticas, punitivas e destrutivas que foram internalizadas no início da vida;
  • Diferenciar traços indesejáveis ​​de seus pais que você vê em si mesmo;
  • Desafiar as reações defensivas que você teve quando criança e que não lhe servem mais no presente;
  • Formular e aprender a viver de acordo com seus próprios valores: quem você quer ser?

Dar esses passos de diferenciação nos permite viver em um estado menos defensivo, onde vamos atrás do que realmente queremos na vida.

Como fazer durar?

Muitas respostas sobre por que o amor desaparece são encontradas na compreensão de como e por que formamos um vínculo fantasioso.

O vínculo fantasioso é a defesa definitiva contra o amor.

Mesmo depois de baixarmos a guarda e nos permitirmos nos apaixonar, assim que ficarmos com medo, seja de perder o parceiro ou nos diferenciarmos de nossa antiga identidade familiar, recorreremos a um vínculo de fantasia para mantermos a ilusão de que não estamos sozinhos.

Para evitar um vínculo de fantasia, devemos evitar as características listadas anteriormente, mas também tomar as seguintes ações:

  • Ser carinhoso. Encontre até as menores formas de fazer contato e demonstrar afeto e atração;
  • Desacelerar e estar presente. Arranje tempo para realmente conversar e ouvir seu parceiro;
  • Fazer contato com os olhos. Parece simples, mas muitas vezes esquecemos de apenas olhar para o outro;
  • Tentar algo antigo. Arranjem tempo e resgatem as atividades que gostavam de fazer juntos;
  • Tentar algo novo. Não caia na rotina. Continue sugerindo novas atividades e esteja aberto às que seu parceiro sugerir;
  • Quebrar a rotina. Se fazer a mesma coisa está diminuindo sua empolgação, esteja aberto para quebrar o hábito, abrindo espaço para a espontaneidade;
  • Evitar a passividade e o controle. Esforce-se para uma troca igual de idéias. Assuma a responsabilidade por suas próprias ações e não tente controlar o parceiro;
  • Falar como um “eu” em vez de um “nós”. Lembrem-se de que vocês sempre serão duas pessoas separadas e não devem ultrapassar os limites, o que diminui a atração;
  • Estar ciente de sua voz interior crítica. Todos nós temos um inimigo interno que critica a nós mesmos e nosso parceiro, prejudicando os relacionamentos mais próximos;
  • Fazer algo de forma independente. Só porque vocês são um casal não significa que tenham que fazer tudo juntos. Não desistam das amizades e atividades que gostam de fazer sozinhos, e não peça ao outro para fazer isso;
  • Comunicar o que você sente. Dizer o que você quer e sente diretamente ajuda a evitar formas passivas-agressivas ou desagradáveis ​​de se relacionar. Também encoraja o outro a fazer o mesmo;
  • Apoiar o seu parceiro. Nunca pare de encorajar seu parceiro a fazer as coisas que o fazem se sentir mais como ele mesmo, ainda que essas coisas não são o que mais importa para você;
  • Tomar atitudes que seu parceiro consideraria amorosas. Certifique-se de que as coisas que você faz são importantes para o outro. Você pode adorar receber flores, mas isso é algo que fará seu parceiro se sentir amado?
  • Não se fechar. É muito fácil nos fecharmos sempre que nos sentimos envergonhados, ansiosos ou desapontados por nosso parceiro, mas temos que lutar para não nos fecharmos e afastar o amor que vem em nossa direção.

Agora sabemos que é possível encontrar o amor verdadeiro, pois ele aceita um ao outro totalmente do jeito que se é.

A importância por trás do significado do amor verdadeiro é que é um vínculo inquebrável que conecta você com uma profunda paixão e calma.

Mas não se esqueça que o amor é um verbo! Então, é preciso trabalhar para mantê-lo e deixá-lo crescer.

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