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O que você não deve falar para alguém com TDAH?

Perfil do rosto de uma pessoa com o dedo em posição vertical, sinalizando silêncio

Pessoas com o Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) podem encontrar pessimistas que simplesmente não entendem a condição e o impacto que ela causa na vida cotidiana.

Infelizmente, existem muitos equívocos sobre o TDAH, e esses mal-entendidos são muito prejudiciais para quem vive com ele.

Alguns acreditam erroneamente que o TDAH é um distúrbio “inventado”, superdiagnosticado e supermedicado.

Outros acreditam que o TDAH é resultado da inconsequência dos pais, e que pode ser facilmente controlado com uma boa educação, desaparecendo na vida adulta.

Você está precisando de ajuda?

Com mais de 12 anos de experiência, já ajudei mais de 5000 pessoas a superarem algum tipo de sofrimento emocional.

Portanto saiba o que não dizer, de modo que você possa ser o mais solidário possível para aqueles que vivem com TDAH.

Não descarte a condição

É importante evitar minimizar ou mesmo descartar completamente o TDAH. Evite dizer coisas como: “O TDAH não é real” ou “Por que simplesmente não deixamos as crianças serem crianças?”

Tais declarações negam a validade do transtorno.

Em vez disso, acredite que o TDAH é uma condição real, com sintomas reconhecíveis e que afetam a capacidade de uma pessoa funcionar em diferentes ambientes.

Não minimize o TDAH

Assim como você não deve negar o TDAH, também não deve tentar minimizar os sintomas.

Evite dizer coisas como “Todo mundo tem um pouco de TDAH” ou “Não é grande coisa”.

Certamente todos experimentam ocasiões de esquecimento e desatenção. E qual pai nunca experimentou o comportamento de seu filho saindo do controle?

Estas são ocorrências normais. Mas, para crianças e adultos com TDAH , no entanto, esses são mais do que um problema ocasional.

A criança com TDAH:

  • Tem problemas para organizar tarefas;
  • Não presta atenção quando os outros falam com ela;
  • Não segue as instruções;
  • Frequentemente perde coisas e é facilmente distraída;
  • Luta para ficar parada e permanecer em silêncio;
  • Fala excessivamente.

Tais sintomas criam perturbações na escola e em casa.

Para alguém com TDAH, os sintomas estão presentes em tal intensidade que prejudicam significativamente a vida cotidiana.

Não sugira que o TDAH seja superdiagnosticado

Evite criticar o diagnóstico de uma pessoa. Evite fazer declarações como: “o TDAH é diagnosticado com muita rapidez e frequência”.

Você pode ouvir as pessoas dizerem que “somos rápidos demais para diagnosticar alguém que é simplesmente ativo e enérgico”.

No entanto, os sintomas do TDAH são reais.

Um diagnóstico adequado é a chave para obter ajuda adequada. Se não for diagnosticado, o TDAH pode leva a complicações acadêmicos, comportamentais, emocionais, sociais e vocacionais.

Não critique os sintomas de TDAH

Às vezes, as pessoas assumem incorretamente que, se alguém com TDAH simplesmente “se esforçasse mais”, terá mais sucesso.

Isso leva as pessoas com TDAH a serem rotuladas de forma negativa.

Não faça comentários do tipo: “As pessoas usam o TDAH como desculpa para mau comportamento” ou “Elas são apenas preguiçosas e precisam se esforçar mais”.

É comum que alguém com TDAH mostre flutuações e inconsistências bastante dramáticas em seu desempenho.

Parece confuso quando alguém é capaz de concluir algumas tarefas de forma rápida e correta, enquanto em outros momentos ela executa essas mesmas tarefas de maneira muito ruim.

Esse padrão desigual de produtividade e precisão é comum para alguém com TDAH e é muito frustrante para aqueles que não entendem completamente as deficiências associadas ao transtorno.

A verdade é que pessoas com TDAH gastam uma quantidade enorme de energia e esforço apenas tentando se organizarem, se concentrarem e se manterem no caminho certo.

O TDAH não é desculpa para o comportamento, mas geralmente é uma explicação que vai orientá-lo com estratégias e intervenções que ajudam a controlar os sintomas.

Não culpe os pais ou a disciplina

Infelizmente, muitos pais de crianças com TDAH precisam lidar com julgamentos sobre sua capacidade parental.

Simplesmente não é verdade que maus pais ou a falta de disciplina em casa levam ao TDAH. Nunca faça comentários como: O transorno é causado por maus pais ou falta de disciplina”.

Por outro lado, é verdade que crianças com TDAH exigem uma educação muito mais desafiadora.

É fácil se frustrado e duvidar de suas próprias habilidades parentais quando se tem um filho com TDAH, especialmente quando existem essas percepções errôneas sobre as causas.

O TDAH é uma condição neurobiológica causada principalmente pela genética.

Certamente, o ambiente de uma pessoa influencia o aparecimento do transtorno. Crianças e adultos com TDAH se beneficiam de estrutura, rotinas e intervenções comportamentais.

Não discrimine

Nunca faça comentários sugerindo que as pessoas com TDAH obtêm benefícios ou vantagens que outras pessoas não obtêm.

Evite declarações como: “Estudantes com TDAH que recebem atenção especial e têm vantagens injustas”.

Se o TDAH afeta o aprendizado e prejudica o desempenho acadêmico, o aluno deve receber mais apoio educacional.

O propósito de tais apoios especiais é garantir que as necessidades educacionais individuais do aluno com deficiência sejam atendidas tão adequadamente quanto as necessidades dos alunos sem deficiência.

Em vez de dar uma vantagem injusta aos alunos com TDAH, os apoios educacionais nivelam o campo de jogo.

Não faça comparações

Nunca sugira que “o TDAH em meninas é menos grave do que o TDAH em meninos”.

É um equívoco comum pensar que meninas e mulheres com são menos afetadas por seus sintomas do que homens.

O fato é que as mulheres com TDAH vivenciam lutas significativas que muitas vezes são negligenciadas. Elas são frequentemente diagnosticadas erroneamente como tendo depressão, ansiedade ou transtorno bipolar.

Meninas com TDAH não reconhecido e não tratado internalizam os problemas em um grau muito maior e têm um risco aumentado de certos problemas em comparação com os homens, como por exemplo:

  • Tabagismo;
  • Baixa autoestima geral;
  • Mais comportamentos autolesivos.

Como meninos e homens não diagnosticados com TDAH, meninas e mulheres não diagnosticadas também correm o risco de insucesso crônico.

A dificuldade que as mães com TDAH enfrentam para lidar com as demandas da vida cotidiana transbordarão para a criação dos filhos.

Devido à ligação genética com o TDAH, muitas dessas mães terão filhos com TDAH, crianças que exigem ainda mais em termos de organização, atenção e consistência.

Você está precisando de ajuda?

Com mais de 12 anos de experiência, já ajudei mais de 5000 pessoas a superarem algum tipo de sofrimento emocional.

Palavras finais

Crenças imprecisas sobre o TDAH impedem que os pais de crianças e adultos com o transtorno procurem tratamento.

Sem intervenções e apoios apropriados, muitos continuarão lutando desnecessariamente.

É importante corrigir esses equívocos para que as pessoas com TDAH desfrutem de uma melhor qualidade de vida e aproveitem ao máximo seu potencial.


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