Quando as amizades inadequadas atrapalham um casamento?

Quando as amizades inadequadas atrapalham um casamento

Amizades inadequadas nem sempre são fáceis de definir. O que parece errado para uma pessoa pode ser totalmente razoável para outra.


A amizade é um elemento valioso na vida de qualquer pessoa e, em muitos casos, suporta e enriquece a relação do casal. Ter amigos próximos fora do relacionamento traz apoio emocional, momentos de lazer e uma rede social saudável.

No entanto, amizades que atrapalham o casamento também existem – laços inadequados que, em vez de fortalecer, minam a harmonia conjugal. Casais adultos, sejam heterossexuais ou homoafetivos, frequentemente enfrentam desafios quando um amigo ou amiga começa a ter influência negativa na vida a dois.

Esses desafios se manifestam em conflitos, ciúmes, quebras de confiança e outras tensões conjugais.

Nem toda amizade externa é prejudicial. A maioria dos amigos respeita os limites do casal e torce pela felicidade dos parceiros. Entretanto, é preciso reconhecer quando uma amizade deixa de ser saudável e passa a interferir no relacionamento.

Uma amizade inadequada cria “terceiras pessoas” na relação, desviando atenção, tempo e energia que deveriam ser dedicados ao cônjuge. O resultado? Desentendimentos frequentes, sentimentos de insegurança e a sensação de que a intimidade do casal está sendo invadida.

Pesquisas contemporâneas têm explorado esses efeitos: estudos de longo prazo confirmam que influências negativas de amigos estão associadas a menor satisfação marital e até a risco maior de divórcio​academia.edu​. Em outras palavras, aquilo que começa como pequenos aborrecimentos pode crescer e comprometer seriamente a qualidade de vida a dois.

O impacto de amizades inadequadas na harmonia conjugal

Manter amizades fora do casamento é normal e saudável, mas certas situações exigem cuidado. Há várias formas pelas quais uma amizade inadequada pode interferir na harmonia conjugal.

Um amigo íntimo que constantemente exige tempo excessivo de um dos parceiros reduz drasticamente os momentos de qualidade do casal. Por exemplo, se um dos cônjuges passa mais tempo livre em companhia desse amigo – saindo com frequência ou priorizando conversas e favores para ele – o outro parceiro pode sentir-se negligenciado e deixado de lado.

Com o tempo, esse desequilíbrio de prioridades abala a conexão emocional, gerando ressentimento. A amizade, que deveria ser uma fonte de apoio, torna-se então fonte de desequilíbrio na relação.

Outro impacto comum ocorre quando o amigo não respeita os limites do casal. Isso inclui intromissões em decisões conjugais (opinando ou tentando influenciar escolhas que cabem apenas aos cônjuges) ou comportamentos invasivos, como aparecer sem avisar nos momentos privados do casal.

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Se o amigo faz comentários negativos sobre o cônjuge ou sobre a instituição do casamento, pode semear dúvidas e desgastar o respeito entre os parceiros. Em alguns casos, o amigo tóxico estimula comportamentos prejudiciais – como excessos em festas, uso de substâncias, ou até infidelidade – enfraquecendo os valores e compromissos que sustentam a relação.

Esses fatores externos atuam como “areia nas engrenagens” do matrimônio, criando atritos que, embora inicialmente pequenos, podem crescer.

Com frequência, as consequências dessas influências se traduzem em conflitos abertos e recorrentes entre o casal. Pequenas discussões sobre o tempo gasto com o amigo ou sobre algo que ele disse evolui para brigas sérias quando não são resolvidas.

A confiança também fica em xeque: se um parceiro começa a ocultar informações ou minimizar o contato que tem com o amigo para evitar brigas, o outro pode suspeitar ainda mais, gerando um ciclo de desconfiança.

Identificando uma amizade que atrapalha o relacionamento

Muitas vezes, os sinais de que uma amizade está se tornando tóxica surgem gradualmente. No início, pode ser fácil minimizar ou racionalizar o comportamento do amigo (“Ele só quer meu bem”, “Estamos saindo muito porque ele está passando por problemas”, etc.). Contudo, é fundamental estar atento.

A seguir, listo sinais claros de que uma amizade externa está prejudicando o relacionamento conjugal. Se você identificar vários desses sinais em uma mesma situação, convém ligar o alerta – você está diante de uma amizade que atrapalha o relacionamento de forma significativa.

Segredos e falta de transparência

Um dos indícios mais fortes de influência negativa é quando um parceiro sente necessidade de esconder aspectos da amizade do cônjuge. Isso inclui apagar mensagens, omitir encontros ou minimizar a proximidade real com o amigo.

Amizades saudáveis não exigem segredos. Se há mentiras ou ocultação sobre quanto tempo passam juntos, sobre conversas ou favores trocados, é porque a dinâmica ultrapassou os limites confortáveis do casamento. A falta de transparência mina a confiança básica entre o casal.

Prioridade excessiva ao amigo

Todos podemos ter emergências ou momentos em que um amigo precisa de ajuda. Mas se o cônjuge constantemente fica em segundo plano – por exemplo, planos a dois sendo cancelados repetidamente para atender ao amigo, ou o parceiro preferindo estar com o amigo do que em momentos importantes com a família – é sinal de desequilíbrio.

Quando o amigo se torna prioridade em detrimento do cônjuge, a intimidade do casal sofre. O parceiro deixado de lado pode sentir-se rejeitado e ressentido por ver as necessidades do amigo sempre colocadas na frente das suas.

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Desrespeito ao cônjuge ou ao relacionamento

Um amigo verdadeiramente leal ao casal respeita o parceiro do seu amigo e a relação dos dois. Se ao contrário, você nota que esse amigo faz comentários desdenhosos, piadas inconvenientes ou críticas constantes ao seu cônjuge (pelas costas ou até na frente dele), isso é inaceitável.

Sinais claros incluem o amigo diminuir a importância do seu parceiro, questionar decisões que vocês tomaram juntos ou insinuar que “você mudou depois do casamento” de forma negativa.

Esse clima de desrespeito corrói a união e pode incitar conflitos diretos entre todos os envolvidos.

Conselhos prejudiciais ou incentivo a comportamentos tóxicos

Preste atenção se o amigo costuma dar conselhos que vão contra os valores e compromissos do seu relacionamento. Por exemplo, encorajar “aprontar” escondido do cônjuge, sugerir infidelidade (“se eu fosse você, eu ficava com outra pessoa, ninguém vai saber”).

Normalizar mentiras ou acobertar comportamentos autodestrutivos (excessos em álcool, drogas, gastos irresponsáveis) também é extremamente problemático.

Uma amizade assim não celebra o melhor de você, pelo contrário, sabota silenciosa os acordos que sustentam seu casamento. O amigo pode não dizer explicitamente “termine seu casamento”, mas suas sugestões minam a relação pouco a pouco.

Exclusão do parceiro e isolamento

Outro sinal de alerta é quando o amigo busca excluir ativamente o cônjuge do convívio. Por exemplo, sempre convida apenas você, nunca em casal; muda de assunto ou adota um clima hostil quando seu parceiro está presente; ou cria situações onde você tem que escolher entre estar com o amigo ou com a família.

Essa dinâmica de “dividir para conquistar” indica ciúmes da parte do amigo ou tentativa de monopolizar sua atenção. Se você se sente dividido entre lealdades, algo vai mal – amigos verdadeiros entendem e aceitam que o cônjuge faz parte da sua vida.

Conflitos frequentes envolvendo o amigo

Talvez o sinal mais óbvio seja o rastro de brigas que a presença desse amigo deixa. O casal passa a discutir recorrentemente por assuntos ligados ao amigo – seja por horários, comentários, ciúmes ou mal-entendidos fomentados por ele.

Parece que toda a vez que esse amigo está por perto (ou após uma interação com ele) vocês acabam brigando. Essa frequência de conflitos não é coincidência; indica que o amigo se tornou um ponto de discórdia central.

Quando um terceiro começa a gerar tensão regular entre o casal, a amizade deixou de ser inocente.

Resistência em estabelecer limites com o amigo

Por fim, observe a reação do parceiro envolvido com a amizade tóxica quando se tenta impor limites saudáveis. Se ele ou ela se mostra excessivamente defensivo, minimiza todas as preocupações (“Você está exagerando, ele não tem culpa de nada!”) ou se recusa a sequer conversar sobre reduzir o contato, isso é preocupante.

Aqui, o amigo adquiriu influência desproporcional ou mesmo um caráter “sagrado” que está acima do próprio casamento. Essa inversão de prioridades – proteger o amigo a todo custo e não validar os sentimentos do cônjuge – reforça que o laço de amizade cruzou linhas vermelhas.

Mecanismos psicológicos e comunicacionais subjacentes

Identificar os sinais de perigo é importante, mas entender por que isso acontece aprofunda nossa capacidade de resolver o problema. Existem diversos mecanismos psicológicos e comunicacionais em jogo quando amizades tóxicas interferem na vida de um casal.

Essas dinâmicas envolvem tanto a postura do amigo inadequado quanto as vulnerabilidades dos próprios parceiros e a forma como todos se comunicam (ou deixam de se comunicar). Vamos dissecar alguns desses mecanismos subjacentes:

Motivações do amigo tóxico

Nem todos os amigos problemáticos têm más intenções conscientes – mas alguns, infelizmente, têm. Pesquisas em psicologia revelam um dado alarmante: pessoas com grande tendência a interferir nos relacionamentos alheios costumam compartilhar traços da “tríade sombria” da personalidade, especialmente narcisismo e psicopatia.

Em termos práticos, isso significa que determinados amigos agem assim por egoísmo, necessidade de atenção e falta de empatia. Um amigo com traços narcisistas pode sentir-se ofuscado ao perder o posto de “prioridade” na sua vida após você se casar.

Ele vê o cônjuge como um concorrente que lhe roubou espaço. Assim, acreditando “saber o que é melhor” para você, esse amigo se sente no direito de se intrometer e até sabotar sua relação. Ele dá conselhos destrutivos, semeia a discórdia ou exige exclusividade, tudo para reafirmar o controle e garantir sua atenção.

Já um amigo com tendências psicopáticas terá ainda menos empatia: não se importará em causar sofrimento ao casal se isso satisfaz seus próprios caprichos ou necessidades emocionais.

Claro, esses são casos mais extremos. Muitas vezes a interferência tóxica surge de inseguranças ou inveja: por exemplo, o amigo solteiro que se ressente de você ter menos tempo para ele e, inconscientemente, torce para que “tudo volte a ser como antes”, ainda que isso prejudique seu casamento.

Vulnerabilidades do parceiro envolvido

Do lado de quem tem o amigo problemático, também há razões pelas quais a situação saiu do controle. Uma delas pode ser a dificuldade de impor limites. Talvez esse parceiro tenha uma amizade de longa data e sinta lealdade extrema ou pena do amigo, relutando em dizer “não” a pedidos ou em confrontar comportamentos inadequados.

Traços pessoais como necessidade de agradar, medo de conflitos ou até dependência emocional em relação ao amigo tornam mais fácil permitir intromissões. Em alguns casos, a pessoa não percebe inicialmente o efeito nocivo – ela valoriza tanto a opinião do amigo que demora a enxergar o viés ou a negatividade dele em relação ao casamento.

Além disso, se o casamento atravessa alguma fase difícil (estresse financeiro, filhos pequenos, etc.), o parceiro pode acabar buscando refúgio na amizade para aliviar a tensão, ao invés de encarar os problemas conjugais de frente.

Essa “válvula de escape” involuntária dará ainda mais abertura para o amigo interferir. Em resumo, fatores como falta de assertividade, cegueira pela afinidade e fuga emocional contribuem para que um dos cônjuges abaixe a guarda e deixe o amigo ir longe demais.

Triangulação e comunicação falha

Na terapia familiar, fala-se em “triangulação” quando um terceiro é inserido na comunicação de um casal para aliviar tensões – normalmente de forma disfuncional. Isso ocorre, por exemplo, quando em vez de discutir um problema diretamente com o cônjuge, a pessoa desabafa tudo com o amigo.

O amigo passa a conhecer apenas um lado da história (geralmente, o lado negativo sobre o cônjuge), tomando as dores e encorajando sentimentos contra o parceiro ausente.

O resultado é que a raiz do conflito nunca é resolvida entre o casal, pois as queixas viram assunto da dupla “amigo + parceiro” e não da dupla que importa, “parceiro + cônjuge”.

Essa comunicação indireta gera mal-entendidos e alianças paralelas. O cônjuge deixado de fora se sente traído por saber que assuntos íntimos foram discutidos com terceiros.

Ao mesmo tempo, o parceiro que se aproxima mais do amigo para conversar passa a idealizar o amigo como confidente e a ver o cônjuge apenas pela lente dos problemas.

A triangulação, portanto, amplia o distanciamento emocional no casamento e fortalece a influência externa. É um mecanismo perigoso, pois muitas vezes todos agem “bem intencionados” – o parceiro só quer alguém que o ouça, o amigo acha que está ajudando dando conselhos, etc. –, mas o efeito final é uma grande distorção na comunicação do casal.

Influência social e valores conflituosos

No campo mais amplo da psicologia social, entendemos que somos profundamente influenciados pelas atitudes de quem nos cerca. Assim, se um amigo próximo possui valores muito diferentes ou uma visão pessimista sobre relacionamentos, essa perspectiva pode contaminar gradualmente a mentalidade do cônjuge conectado a ele.

Talvez o amigo tenha passado por separações traumáticas e diga coisas como “nenhum casamento é feliz” ou “eu no seu lugar não toleraria isso”. Ou então leva uma vida de solteiro hedonista e faz o parceiro casado sentir que está “perdendo algo” por ser comprometido. Essas comparações e mensagens constantes atuam no psicológico, gerando insatisfação onde antes havia contentamento.

Conforme mencionado, há evidências de difusão de comportamentos: um estudo mostrou que até mesmo decisões extremas como o divórcio podem espalhar-se em rede, influenciando amigos de amigos.

Isso não significa que estar perto de divorciados vá te “contaminar”, claro. Mas indica que normalizamos as atitudes que vemos com frequência em nosso círculo. Assim, se o amigo tem atitudes destrutivas – falta de respeito pelo próprio parceiro, traições, visão cínica do amor – existe o risco de tais atitudes se tornarem “normalizadas” aos olhos do cônjuge influenciado.

Esse mecanismo sutil pode minar os valores compartilhados pelo casal: aquilo que antes ambos julgavam inegociável (honestidade, fidelidade, compromisso) começa a parecer relativo, porque a voz externa está soprando outra moral.

Emoções exacerbadas: ciúme, insegurança e ressentimento

Por fim, não podemos esquecer os aspectos emocionais intensos envolvidos. Para o cônjuge que se sente ameaçado pelo amigo, é natural surgir ciúme e insegurança. Ele teme perder sua importância, imaginar cenários negativos ou sentir-se inadequado diante da influência do outro.

Se esses medos não são comunicados apropriadamente, costumam se manifestar em explosões de raiva ou atitudes controladoras, fechando o ciclo disfuncional de comunicação.

Por outro lado, o parceiro sob influência talvez experimente uma lealdade dividida e acabe se irritando com o próprio cônjuge, vendo-o como autoritário ou paranoico por implicar com seu amigo.

Essa dinâmica alimenta mal-entendidos: cada um dos parceiros se sente injustiçado – um por ter que disputar atenção com um terceiro, outro por sentir seu amigo de confiança atacado –, e ambos podem se fechar em suas posições.

Sem esforço consciente de empatia e diálogo, as emoções negativas criadas pelo contexto (ciúme, medo, culpa, raiva) amplificam o problema inicial.

Palavras finais

Amizades e casamento não precisam ser forças opostas – na verdade, quando bem equilibrados, ambos os tipos de relação podem coexistir de forma enriquecedora. Ter vida social ativa e amigos próximos é saudável, desde que nenhuma amizade ultrapasse os limites do respeito e da prioridade que a vida a dois exige.

Quando uma amizade começa a atrapalhar o casamento, é essencial que o casal reconheça o problema e aja em conjunto para proteger o que construíram. Isso envolve:

  1. Identificar os sinais de influência tóxica;
  2. Compreender as dinâmicas psicológicas que estão alimentando a situação, e;
  3. Estabelecer limites firmes com terceiros até fortalecer a comunicação interna do casal.

Ao seguir as orientações discutidas – diálogo aberto, confiança mútua, corresponsabilidade e busca de ajuda quando necessário –, os parceiros criam um ambiente em que é difícil qualquer terceiro se interpor.

Eles aprendem a dizer “não” sem culpa, a valorizar a opinião e os sentimentos um do outro acima de pressões externas, e a se apoiar diante de desafios comuns.

Com o tempo, essas práticas constroem uma espécie de “campo de força” em torno do casamento, onde as interferências negativas simplesmente não encontram brechas para se instalar. O casal passa a colher os frutos: uma relação mais equilibrada, satisfatória e alinhada aos seus valores compartilhados, na qual ambos se sentem seguros e valorizados.

Em última instância, um casamento sólido se baseia em diálogo, confiança e respeito mútuo. Quando esses pilares estão firmes, o casal consegue enfrentar de frente qualquer influência nociva, ajustando rotas e estabelecendo proteções sem perder a cumplicidade.

Portanto, invista nessas fundações diariamente. Cultive conversas honestas, demonstre confiança e lealdade, e lembre seu parceiro (com gestos e palavras) do quanto ele é prioridade para você. Com essa base, vocês estarão equipados para distinguir amigos que somam daqueles que subtraem – e tomar as decisões certas em prol da vida a dois.

Assim, nenhuma amizade inadequada terá o poder de destruir o casamento que vocês constroem juntos, alicerçado em amor, respeito e valores compartilhados. Em vez disso, prevalecerá um relacionamento resiliente e equilibrado, capaz de perdurar com qualidade ao longo do tempo, cercado apenas de influências que agregam ao bem-estar do casal.

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