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Entendendo o comportamento das pessoas que falam demais

Pessoas que falam demais precisam aprender a se auto-moderar, e a ansiedade não tratada relacionada pode ser uma das causas.

Entendendo o comportamento das pessoas que falam demais

Este conteúdo não foi escrito por inteligência artificial.
Assim, você tem garantia de que ele possui qualidade, precisão e originalidade.


Já recebi muitos questionamentos sobre pessoas que falam demais. Elas até estavam cientes de seu domínio conversacional, mas eram incapazes de limitar a fala.

Este post analisa o gerenciamento dos excessos cometidos pelas pessoas que falam demais.

Esse hábito geralmente é consequência da ansiedade social, criando um ciclo de feedback preocupante.

Quanto mais as pessoas falam, mais ansiosas ficam em relação ao seu eu social, levando-as a falarem mais e, assim, sucessivamente.

Nesse ponto, falar demais pode parecer um hábito incontrolável. Muitos de nós falamos muito de vez em quando, mas o hábito cria problemas porque se reforça e desencoraja a autoconsciência.

Se você acredita que costuma falar demais, considere o seguinte:

Perguntar em vez de expor

Faça perguntas abertas para direcionar a conversa para outras pessoas e, ao mesmo tempo, usar as perguntas para evitar que você assuma o controle.

Se ouvir alguém falar sobre sua viagem, responda com uma pergunta aberta sobre o que aconteceu.

As pessoas que fazem perguntas são consideradas mais atraentes, pois mostram interesse nos outros.

Monitore a conversa interna

Quando se sentem ansiosas, as pessoas que falam demais usam a conversa para pensar em voz alta.

O resultado disso é o compartilhamento da experiência pessoal, que aparece como um fluxo avassalador de confissão, e geralmente com detalhes desnecessários.

Quando combinado com a incapacidade de captar sinais sociais, a conversa interna se torna não percebida.

Se você sentir que está compartilhando demais, diga a si mesmo que o revezamento é a característica estrutural que define um diálogo.

Para cada parágrafo de conversa interna que você expressar, pare e deixe os outros comentarem. Dê-lhes a sua vez.

Fomos projetados para falar, e falar sobre nós mesmos. Até 40 por cento do discurso de uma pessoa é sobre si mesmo.

Falar sobre si ativa os centros de recompensa do cérebro, de modo que a satisfação individual muitas vezes entra em conflito com permitir que os outros falem.

É fundamental, então, despender esforço para equilibrar o foco em si com as necessidades de conversação dos outros.

Aprenda a ler os sinais das pessoas que falam demais

Os falantes socialmente apropriados percebem quando intervir e quando sentar e ouvir e, portanto, ficam mais relaxados na conversa.

As pessoas que falam demais são menos habilidosas em captar pistas sociais, aumentando a ansiedade.

Uma solução é direcionar sua atenção para algumas dicas de conversação.

Quando as pessoas querem falar enquanto você fala, elas se inclinam para frente, olham para você, movem a mão como se fossem falar e começam a tentar dizer alguma coisa.

Quando elas ficam inquietas com a sua fala, desviam o olhar para baixo, ficam inquietas, verificam repetidamente o telefone ou até se levantam.

Quando essas respostas ocorrem, é hora de parar de falar.

Reconheça a ansiedade

Pare e reconheça abertamente sua ansiedade se estiver ansioso em ambientes sociais, ou se ouvir monólogo em seus pensamentos.

Esse reconhecimento interrompe o monólogo e permite que demonstrar consciência de seu excesso de fala, proporcionando uma oportunidade para que os outros entendam suas preocupações.

Aceite a frustração

Embora frustrante, pode ser conversacionalmente mais apropriado deixar alguém terminar sua fala e corrermos o risco de não expressar nosso pensamento.

As pessoas que falam demais acham isso insuportável, então elas interrompem.

Mas a perda de um comentário perspicaz não deve ser evitada com tanta tenacidade a ponto de estancar o fluxo de conversação com os outros.

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É certamente satisfatório dar voz às nossas ideias, mas se elas não forem ditas, isso deve ser aceito como uma consequência natural da conversa, e não deve ser insistido mais tarde.

Direcione a sua atenção

Pessoas com déficit de atenção tendem a mudar de um tópico para outro de forma associativa, em vez de tematicamente.

Se sua atenção divagar e você se sentir sobrecarregado ou incapaz de se concentrar, coloque sua fala em pausa. Em seguida, ouça a sobreposição entre os comentários das outras pessoas.

Cada sobreposição é um tema, algo em comum entre os participantes. Trabalhe na identificação desses temas.

Adicione um comentário sobreposto em vez de usar um fragmento de comentário como trampolim para associar sua experiência.

Comunique ao invés de se expressar

Se a conversa se transforma em pensar em voz alta sem considerar a experiência dos receptores, deixa de ser comunicação. É expressão.

A comunicação básica requer uma ideia, um meio de expressão (por exemplo, falar) e alguém para receber a ideia expressa.

Sentar-se sozinho e se expressar escrevendo poesia, pintando ou tocando piano pode ser criativamente satisfatório. Mas envolver-se em uma conversa não é poesia, arte ou música.

Conversar é um ato social que requer consideração pelos outros.

Se você está se expressando muito e não se comunicando, termine com uma frase do tipo “isso é tudo que eu tinha a dizer” e pare de falar.

Peça ajuda

Para aqueles que se consideram como pessoas que falam demais, convide um amigo ou dois para ajudar.

Peça-lhes que apontem se você estiver falando demais durante uma conversa, ou forneça um feedback sincero depois.

A abertura à crítica levará a uma maior consciência do compartilhamento excessivo e mais sensibilidade às sugestões dos ouvintes.

Renuncie ao controle

Afastar-se do centro do palco e deixar que os outros assumam a liderança pode estimular o relaxamento e diminuir a ansiedade.

Alguns professores lecionam principalmente porque é mais fácil controlar as disciplinas e o tempo. O mesmo acontece com o falar excessivo na conversa: mantém o controle.

Mas as conversas não são palestras, e mesmo as interações em sala de aula são mais eficazes quando se movem em direção à conversação.

Permaneça centrado

Quando você tem algo a dizer, esforce-se para se concentrar, mantendo o tema central em mente e limitando o desvio.

As digressões podem funcionar em ensaios escritos, mas raramente em contos falados.

Se você se ouvir vagando, volte ao tema central. Ao relatar uma história, use uma estrutura narrativa básica: um cenário, uma complicação e uma resolução. E apenas um ou dois personagens.

Reinterprete a experiência

Sentir-se consistentemente como um especialista pode levar a conversas excessivas.

Pode ser frustrante ouvir o que já sabemos. Porém, você pode acomodar essa frustração. Se um sentimento de especialização persistir durante uma conversa, canalize esse sentimento assumindo o papel de treinador e incentivando os outros a apresentar suas ideias.

Extraia o conhecimento dos outros.

Palavras finais

Para as pessoas que falam demais, desligar-se não é a solução.

Desligar-se evita aprender a conversar e leva a um fluxo implacável posterior de palavras. O objetivo é:

  • Restaurar o equilíbrio entre falar e ouvir;
  • Fazer perguntas em vez de fornecer respostas;
  • Limitar a conversa interna aberta;
  • Identificar as pistas quando outras pessoas querem falar;
  • Reconhecer sua ansiedade;
  • Responder a temas e;
  • Pedir ajuda de amigos de confiança.

Essas estratégias criarão um novo ciclo de feedback, com contribuições equilibradas levando a menos ansiedade e mais equilíbrio.

Em última análise, mais fluidez nas conversas reduz a ansiedade social e cria interações mais fáceis e graciosas.

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